Confissão
Um dia se descobre que aquela força toda empanava uma fragilidade imensa.
Que toda a bravura disfarçava o medo.
Que toda a falta de jeito era realmente uma falta de jeito.
Descobre-se também que todo aquele amor meio sei lá como era realmente amor, mesmo que meio sei lá como.
Que todo aquele abraço mais ou menos era realmente um abraço, mesmo que mais ou menos.
E que tudo o que se fez ou o que não se fez, faz parte de cada um.
Descobre que o torto e o reto se complementam e que um só é possível por conta do outro.
Descobre-se que tudo é assim e, na verdade, é muito bom sabê-lo.
4 Comments:
Muito bom mesmo amiga. O conhecimento é um presente para bravos.
Beijo!
:c)
Lu,
Difícil a gente querer que os outros nos amem como "nós" queremos e não como "eles" sabem amar, né?
Também aprendi (acho que aprendi) a duras penas, que cada um ama de um jeito e que o fato desse jeito ser diferente do nosso não invalida (nem inviabiliza) o amor do outro.
Fez algum sentido?
JU...
fazer fez, Ju. Mas ainda me pergunto: tem mesmo que ser assim, hein?????
?????
?????
bjs
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