Florzinhas ao alcance das minhas mãos

Ontem, choveu muito em São Paulo. Segundo jornais e telejornais, a metade de toda a água do mês de março caiu sobre a cidade ontem.

Embora a preocupação com trânsito, enchente, energia, etc, etc, etc tenha sido como a sua, devo confessar que a única coisa que deixou meu coração em desespero foi a chuva caindo lá fora e 'minhas florzinhas' longe de mim. Desespero de mãe não é pouca coisa, acredite.

Enquanto não as tive ao alcance de minhas mãos, nada, nem ninguém nesse mundo pôde me garantir que ambas estavam bem. E foi assim, correndo portão a dentro do colégio, vendo minhas duas florzinhas salvas e se divertindo com a tempestade do lado de fora que pude, pela primeira vez, achar aquela água toda, apenas uma grande, divertida e refrescante chuva de fim de estação.

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(CORTA PARA CENA DE MÃE E FILHAS, JÁ EM CASA)

Mãe abraça filhas e diz:
"se amanhã chover assim, busco vocês antes, filha. Combinado? Mesmo com aula de ballet que você adora. Ficamos em casa e você dança aqui, ok?:

Filha questiona:
"porque mamãe?"

Mãe responde em tom óbvio:
"porque eu sou a DONA GALINHA. E quando alguma coisa ameaça minhas 'pintinhas' (adoro minhas PIN-TI-NHAS!!!) eu as quero assim, beeeeeeeemm embaixo da minha asa. Juntinhas. É por isso.

Filha, sorridente e em um grande abraço responde:
"eu adoro ser sua pintinha, mamãe!!".
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EU, DEFINITIVAMENTE, ADORO TEMPESTADES DE FIM DE ESTAÇÃO! Elas enchem as ruas de água e os corações aqui de casa de puro amor!!

Amor ás minhas pintinhas,
Mamãe.