Step by step
Pendura-se o pé para o alto e a vida vai junto.
Fisicamente, quando não se tem um pé, não se tem também as mãos.
Tem-se um joelho que acaba ficando dolorido de tamanha exaustão
E um corpo cansado na tentativa de caber na nova estrutura.
Um pé a menos dá ao sujeito a dimensão exata da necessidade e da urgência.
Amplia, por uma questão de sobrevivência, a paciência, fazendo assim uma releitura na tal prioridade.
Há quem acredite que estar sem um pé, mesmo que temporariamente, é estar apenas sem um dos membros inferiores. E eu vos digo: estar sem um pé, mesmo que temporariamente, é ter a oportunidade de reavaliar a própria vida.
3 Comments:
E assim deveria caminhar a humanidade... opa, melhor, aproveitando os momentos que o corpo manda vc parar para refletir!
Melhora logo pô!
Beijos
Quando eu fiquei "sem um pé", o que mais ouvi foi: nossa, que bom, aproveita pra descansar e fazer coisas legais, como ver filmes em DVD, dormir bastante. Eu a-do-ra-ri-a poder fazer isso.
Pois é, é mesmo bem legal, desde que não seja por dias a fio e que você não se sinta como se estivesse escalando o Everest cada vez que tem de ir até o banheiro, não?
Até porque, é só você que tá nessa, todos os seus amigos estão no batidão do dia-a-dia e você fica ali, sozinha, de molho, sem ter nem com quem conversar, e todo o tempo do mundo pra se entediar bastante.
beijo e força aí!
Escalei o everest para atualizar os commests, Clau!
É tudo isso mesmo, amigas!
Beijão... (toc, toc, toc... barulho da muleta quando lu caminha!!! affff)
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