Querida amiga, que saudade!

Saudade dos nossos problemas e nossas soluções!
Nossos papos longos quase sem fim;
Nossas risadas, mesmo sem motivo!

Saudade dos nossos sonhos de justiça (idealistas?!)
Das promessas de sermos felizes para sempre...

Quanto tempo...
Agora, fica o desejo de nos vermos com mais freqüência;
De renovarmos, juntas, nossa promessa de felicidade;
Desejo de que nossas filhas cresçam próximas,
repitam e aprimorem nossa mágica amizade...

Enfim, escrevo apenas para dizer que a saudade é
a mesma de sempre, apenas renovada.
Grande beijo, com carinho e saudade
;c)

Vaidade

Não sei exatamente como o processo se inicia.
Embora o conceito ‘follow the monkey more’ seja a resposta mais provável, vez ou outro tem deixado um grande rastro de dúvida...

Cena 1: um dia, abre-se delicadamente a porta do quarto, e lá está a pequena (já com UM METRO de altura) examinando qual sapato, qual presilha seria a melhor e questionando aos ‘céus’ ‘onde está o meu baton’!?
!!!!
Cena 2: dias depois, voltando do parque de shorts, camiseta e tennis a mesma pequena questiona, quase aflita: ‘Mamãe, eu não vou ao aniversário do Caio assim, né? Cadê o meu vestido pra fazer assim (tenta um meio giro, atrelada ao cadeirão do carro)?!!
!!!!!

E aí, acontece a magia...
'Let´s follow the cute, the magic the little monkey'
And be happy!!!

Flexibilidade

Sabe que nunca havia reparado que lhe falta um tanto a mais de flexibilidade?
Nem mesmo na sua postura disfarçadamente receosa.
Tenho visto com mais clareza o quanto tem de impositiva.
E as justificativas vêm se tornando bem repetitivas.
Enfim...

Acho que é porque quando se ama a gente acaba não percebendo a textura ressecada do cabelo ou a roupa um pouco fora de contexto.
Não se vê falta de postura e acredita-se que é assim mesmo que tem que ser. Tudo, mas tudo mesmo parece valer à pena. Sem dúvida ou questionamento.

Aí vem o tempo da realidade. Assim é assim e não assado.
Um tempo nem melhor, nem pior, apenas duramente diferente.
Então, que assim seja.
Beijo com amor e uma nostalgia persistente.

Coelhinho da páscoa!

Filhinha sentada na entrada principal da casa, de pijama ainda cheirando a travesseiro e lençol recém-trocados, negocia com o coelho:

"Alice comportou, Mamãe comportou, Papai comportou..."

e organiza a coelhada ao redor!:

"pessEal, atenção que a Alice tá falando. Uma vez de cada.

A Alice comportou, né coelho?!"

Essa é, definitivamente, a verdadeiramente parte DOCE da páscoa!

;c)